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Barraquinha na Semana de Direito 98 da Universidade Católica Portuguesa CRP

       O Rotaract Club Porto-Douro esteve presente em força na Semana de Direito 98 da Universidade Católica Portuguesa Centro Regional do Porto, aqui está um artigo acerca do evento redigido pelo nosso Companheiro João Machado Vaz.


    Como as Companheiras e Companheiros já devem saber nos passados dias 11, 12, 13 e 14 de Novembro o Rotaract Club Porto Douro. Esteve representado nas festas da semana de direito da Universidade Católica. E antes de começar permitam-me fazer um grande elogio a todos os que connosco arduamente colaboraram e a todos os outros que nos presentearam com a sua companhia nessas curiosas noites. Aproveito também para agradecer em especial à Companheira Fátima e ao Companheiro Diogo, que graças a eles pudemos estar representados nas festas da Católica.

Quarta-feira

    Bem, passam alguns minutos das 0h da noite de 4ª feira. Os clientes começam a entrar e, como a nossa barraca era das primeiras dirigem-se, em regra a ela. -« Queria uma Cool Beer» - pede um deles. -« Bem, a Cool acabou de chegar e ainda não está fresca» - repondo-lhe. «Então uma cerveja», diz o mesmo cliente. « Cerveja ainda não temos», retorqui. «Então qualquer coisa. O que tem?», já em tom de desaprovação. Com um sorriso amarelo respondo «De momento só se for uma Cool morna». Desiludido o cliente opta por ir a outra barraca. E, nessa altura vejo que o Comp.º António também estava com os mesmos problemas. Passados uns minutos o meu primeiro ex-cliente volta ao bar e pergunta se as Cool já estavam frescas. Não estavam muito, mas por simpatia acedeu a levá-la como estava.

    O número de pessoas começa a aumentar em larga escala. E muitas são as pessoas que optam por se dirigir ao nosso bar. Nesta altura já temos cerveja, as Cool estão quase frescas e já temos alguns sumos e algumas bebidas, mas, não temos gelo. Alguns protestos e algumas falhas no serviço, mas vamos começando a servir satisfatoriamente os clientes (alguns, porque outros parecem evitar a nossa barraca). 

    Entre a 1 hora e as 2 horas: estamos a servir e a ser servidos! De um lado temos clientes a serem servidos e, pelo meio deles vão-nos entregando bebidas que requisitamos. Chegam os Companheiros do nosso Club e quase não temos tempo de os cumprimentar. No meio da confusão julgo que talvez algum cliente possa "acidentalmente" ter trocado o seu copo por uma das garrafas que nos descarregavam em cima do balcão. 

    Perto das duas horas: finalmente a Companheira Joana consegue chegar à barraca. Até então tinha estado retida para conseguir arranjar as bebidas e o gelo. Nesta altura autênticas vagas de clientes iam de encontro à nossa barraca. Tanto estávamos parados durante alguns segundos como no momento seguinte tínhamos vários clientes que queriam urgentemente contribuir para a nossa causa.

    Situação de alguma preocupação!!! Temos de trocar um barril de cerveja, mas não sabemos como! No entanto os clientes, solidários, ficam descontentes por não nos poderem ajudar e deixam-nos para podermos substituir o barril.

    Agora acabaram as Cool! A nossa vitima tem de ir novamente requisitar bebidas e, já agora mais gelo, pois está a acabar.

    Alguns dos clientes interessados com o Rotaract Club perguntam-me: «Olha João, onde é que fica o teu bar? Abriu à pouco tempo?». Engasgado com estas perguntas tive que os desiludir dizendo-lhes que o Rotaract Club não era um bar. No entanto quando souberam o que nós éramos e quais os nossos interesses e objectivos quiseram saber mais.

    A festa está a chegar ao fim, mas é só mesmo a festa, porque os clientes, estes parecem não ter nem fim nem vontade de que este chegue. 

    São 4h e 20 e acabou a festa. Agora só temos de arrumar o bar e guardar as bebidas.

    Já passa das 5h e 30, e ainda há orgulhosos Companheiros no recinto da Católica a ultimar as arrumações. Finalmente a noite acabou! E acabou à custa de muito esforço (e de algum Red Bull).

    Resumo: o Companheirismo governou como soberano e a aceitação do publico foi óptima. 

Quinta-feira

    22h 30m eu e o Companheiro António já temos a barraca aberta e pronta. Hoje já não vamos ter os problemas de ontem. No entanto até às 0h surge-nos um problema novo. Não há clientes!

    Pouco passa das 0 horas e, para nosso espanto, surge o Companheiro Miguel Braga, que opta por passar as primeiras horas do seu dia de anos a colaborar connosco! Os parabéns e o nosso muito obrigado!

    Começamos a reparar que tínhamos um cliente muito fiel, o então apelidado "camisa amarela", não só porque, de facto, assim estava vestido, mas também porque além de fiel estava determinado em chegar ao fim da noite como o vencedor do concurso de quem mais bebidas consumia numa noite. No entanto devo acrescentar que nem nós, nem (provavelmente) o "camisa amarela" sabíamos que se estava a realizar algum concurso. Justiça seja feita, o "camisa amarela" foi o vencedor incondicional e incontestável desse prémio.

    Os seguranças elegeram-nos. Elegeram-nos como as vitimas que eles iriam "chagar" a noite inteira. Não querendo parecer exagerado, e acreditem que não o estou a ser, de meia em meia hora lá tínhamos um "staff" pendurado na barraca a protestar qualquer coisa. A preferência deles era o Companheiro António, que quase sempre era "requisitado" por eles para ouvir o sermão (sobre quê? Não sei. Com razão? Duvido).

    Por mais de uma vez tive que desiludir alguns clientes (um deles assíduo) que o Rotaract Club não é um bar novo (nem antigo). 

    Hoje, graças à colaboração dos membros da associação e à imaculada eficiência da nossa equipa, não só saímos muito mais cedo como também foi tudo contado e confirmado. 

    Resumo: novamente o Companheirismo foi rei e senhor e, com excepção dos nossos "novos amigos" posso dizer que foi outra noite excelente! E, numa visão aparentemente parcial, a eficiência e a eficácia da nossa equipa foram excelentes (e tão constantes como os nossos "novos amigos").

Sexta-feira

    Deixo de ser colaborador para passar a cliente. Posso-vos garantir que o lado de dentro do bar é muito mais animado e divertido. 

    Soube depois que fui muito bom cliente. O que queriam dizer os Companheiros com isso???

    Novamente os nossos "novos amigos" voltam (sem razão alguma) a cismar connosco. Ao que o Companheiro António reagiu (e com toda a justiça deva dizer-se), ao que o segurança esteve quase a argumentar com os punhos, mas a razão e o bom senso reinaram e a partir de hoje não voltaram a haver problemas.

    Não podendo deixar passar desapercebido, tivemos hoje a fantástica colaboração do nosso Companheiro Lourenço, do Rotaract Club do Porto, a quem desde já agradeço muito em nome do nosso Club. 

    Pouco ou nada posso relatar desta noite, apenas uma critica, os seguranças continuam a ser pouco compreensivos, sobretudo com a nossa barraca. Julgam que todos os problemas que surgem tem origem na nossa barraca. Pouco faltou para dizerem que o frio que estava era por termos a arca frigorifica aberta.

    No fim da noite ainda estava lá (como cliente claro) e confirmou-se novamente que, acima de tudo o Companheirismo e a eficiência e eficácia (e hoje posso comprová-lo!) foram as qualidades que mais se destacaram na nossa barraca.

Sábado

    Pouco ou quase nada posso contar desta noite. Apenas sei que haveriam talvez tantos clientes como colaboradores de todos os bares.

    Quanto aos Companheiros não se importaram nada com a grande imobilidade que lhes foi imposta por esse facto, pois tinham (e ainda têm) a fantástica sensação (e recordação) que foi terem todos formado aquela excelente equipa que tomou conta da nossa barraca.

    Conclusão: além de ter sido alcançado o nosso primeiro e único objectivo que era o de ter lucro para assim podermos colaborar monetariamente com o projecto da pasteleira ficamos todos a saber que além de termos uma inata aptidão para gerirmos um bar, teremos para sempre a fantástica recordação dos fantásticos momentos de amizade e verdadeiro Companheirismo atrás daquela barraquinha.

    E, num comentário puramente pessoal, tenho de reafirmar o que acima foi dito. Não me é indiferente o projecto da pasteleira mas, o que, para mim, mais me marcou foram os fantásticos momentos (porque se horas se trataram não me apercebi) passados do lado de dentro da barraca.

 

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